Professora participa de intercambio internacional para estudo sobre doença de Parkinson

Atuante em todos os cursos da escola de saúde da Fadba, Helen Meira Cavalcanti é doutoranda pela Universidade Federal da Bahia – UFBA. Através do estudo desenvolvido sobre a doença de Parkinson, embarcou em um intercâmbio na Universidade de Nevada, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Área de estudo

A área de pesquisa no doutorado está relacionada com o nome da linha: Grupo de Pesquisa de Comportamento Motor e Reabilitação Neurofuncional da Escola Baiana de Medicina e Saúde, coordenado pelas Fisioterapeutas PhDs Lorena Rosa Almeida e Elen Beatriz Pinto e o estudo que Helen desenvolve dentro dessa linha de pesquisa tem por tema: Validação de duas escalas preditivas de quedas recorrentes em indivíduos com a Doença de Parkinson, sob a orientação do PhD Jamary Oliveira-Filho no Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da UFBA.

Intercâmbio

A experiência faz parte da proposta curricular do programa de doutorado da UFBA e terá a duração de seis meses, com o objetivo de ampliar o estudo da pesquisa. Helen explica que escolheu aderir ao intercâmbio de doutorado sanduíche para expandir o conhecimento na área de avaliação de pacientes com doenças neurodegenerativas. As atividades envolvem o manuseio de ferramentas clínicas que exploram medidas da marcha, volume cerebral e testes neuropsicológicos como possíveis contribuidores para o agravamento do fenômeno chamado de “congelamento da marcha”, condição clínica complexa e incapacitante manifestada pela doença de Parkinson.

“Aqui vim aprender sobre outras formas de avaliar, com mais especificidade, o andar desses indivíduos identificando fatores que podem contribuir no agravamento dessa condição clínica elevando o risco de queda e os prejuízos na qualidade de vida,” explica. 

Desenvolvimento científico

A proposta na Universidade de Nevada também é desenvolver habilidades acadêmico-científica na análise de dados e escrita elaborando resumos para congressos, artigos, entre outros através de um programa orientado pelo PhD Merrill R. Landers, chefe do departamento de pesquisa e ensino da fisioterapia.

“A ideia é assimilar o que estão propondo, aprender como realizar as avaliações através do manuseio dos softwares, programas para melhor avaliar os pacientes com doenças neurodegenerativas, especificamente os déficits na marcha, que afetam a capacidade de andar dos pacientes, além disso também desenvolver alguns produtos científicos através desse exercício com eles, escrevendo resumos e artigos científicos”, complementa.

Para Helen, a ideia do conhecimento clínico, de avaliação, de produção científica fazem parte da expectativa que é desenvolver-se mais em análise e escrita para melhor contribuir na atuação de pesquisa no Brasil, sendo possível colaborar mais com a sua área de estudo e prática.