Os recém-chegados precisam ficar em quarentena no prazo de cinco a sete dias, tempo orientado pelo Ministério da Saúde.
Tendo reduzido o número de infectados pela Covid-19 em alguns estados brasileiros, alunos do internato da Faculdade Adventista da Bahia (Fadba) começam a regressar para o campus. O primeiro grupo, o da educação básica, foi recebido no início de julho. Ao chegar ao campus, ele precisou seguir todas as recomendações de segurança.
Os recém-chegados precisam ficar em quarentena em quartos individuais sem acesso aos demais alunos no prazo de cinco a sete dias, tempo orientado pelo Ministério da Saúde. Não apresentando nenhum sintoma do coronavírus, eles podem voltar ao convívio dos demais alunos. Dos que retornaram, nenhum apresentou sintomas.
Tão logo o governo ter decretado o fechamento das faculdades e escolas devido a pandemia da Covid-19, a Faculdade Adventista da Bahia (FADBA) se reuniu para traçar novas estratégias que cuidariam por dar continuidade ao ano letivo. A opção adotada, já na semana seguinte, foi a implantação de aulas remotas que não causariam tantos prejuízos ao calendário acadêmico tanto para alunos internos quanto externos.
No início desse ano, o internato registrava a entrada de 435 alunos. Com o advento da pandemia, esse número reduziu pela metade e cerca de 50% dos internos regressaram para suas casas. Para os que permaneceram no Campus, foi estabelecido um protocolo rígido de segurança e higienização.
Os alunos foram orientados a manter o distanciamento social e a seguir as medidas relativas ao acesso aos prédios e restaurante da instituição. Assim, todo o ambiente foi preparado para que apenas os alunos internos, preceptores e monitores tivessem acesso as instalações do campus.
Segundo o pastor Herbert Cleber, diretor de Bem-Estar Estudantil e Desenvolvimento Espiritual, como os alunos não tiveram acesso com o público externo, foi possível desenvolver um calendário de atividades voltado para o bem-estar desses alunos.
Nesse período, os alunos passaram por um processo educativo. Assistiam as aulas online, e durante o resto do dia, tinham atividades esportivas, espirituais, de sociabilização, e acompanhamento psicoemocional. Além de aulas de reforço, acesso a sala de estudo, internet de alta velocidade, biblioteca e aulas de música.
“Mesmo nesse momento de quarentena e isolamento social precisávamos mostrar para os alunos que eles poderiam desfrutar do ambiente aqui do internato. Para isso, foi preciso desenvolver algumas atividades como gincanas, jogos e momentos de lazer. Percebemos que essas ações tiveram grande êxito”, destaca.
Além das atividades citadas, os internos da FADBA foram desafiados a servirem a comunidade. Como não podiam sair do campus, participaram de um projeto de confecções de máscaras para doação a comunidade de Capoeirucu. Mais de 5.000 máscaras foram confeccionadas sobre supervisão dos preceptores e profissionais capacitados.
Por Suelane Carneiro